Plenário de trabalhadores dos Transportes Sul do Tejo decidiu reivindicações

PlenarioTST22Set2020Reunidos hoje num grande plenário, os trabalhadores dos TST – Transportes Sul do Tejo exigem o início imediato de negociações para aumentos salariais, a vigorar a partir de Janeiro, e que as negociações de um novo acordo de empresa se realizem ainda no último trimestre deste ano.

Foi também discutida a posição da empresa perante os concursos de concessão do transporte rodoviário de passageiros que estão a decorrer e, nesse âmbito, tomadas decisões para garantia dos postos de trabalho e dos direitos dos trabalhadores.

Informação da FECTRANS:

TST: Apresentadas reivindicações

Num grande plenário hoje realizado, os trabalhadores da TST analisaram a actual situação na empresa e aprovaram uma resolução com as principais reivindicações do momento e para a qual pretendem respostas, caso contrário só terão como opção o desenvolvimento de formas de luta.

Dos problemas discutidos, destacam-se;

As questões relativas à negociação colectiva que se arrasta apesar do administrador ter declarado que era necessário aumentar os salários, mas depois no concreto, vai-se a ver e nada;

O futuro da empresa no âmbito do concurso público que decorre na AML – Área Metropolitano de Lisboa em que a TST concorreu para uma área menor aquela em que hoje opera.

RESOLUÇÃO

Os trabalhadores da empresa Transportes Sul do Tejo, reunidos em plenário geral, na sede da empresa, em 22 de Setembro de 2020, pelas 10,00 horas, para analise à situação social geral e Caderno Reivindicativo, aprovam a seguinte resolução:

Considerando que a TST, actual detentora da exclusividade de serviço rodoviário de passageiros nas áreas agora consagradas no concurso como, lote 3 e 4, apenas concorreu ao lote 3 (Almada, Seixal e Sesimbra);

Considerando que a nova área geográfica em que a empresa vai operar é significativamente diferente;

Considerando que se vão verificar alterações na área operacional da manutenção e administrativa;

Considerando que no ano em curso e face à situação especifica da pandemia, não se verificaram negociações relativas à criação de um novo acordo da Empresa;

Considerando que o Caderno Reivindicativo aprovado pelos trabalhadores em 2019 foi igualmente suspenso;

Os trabalhadores decidem:

Nenhum posto de trabalho deve ser colocado em causa em resultado da decisão de não concorrer a outros lotes;

Sempre que os trabalhadores por opção sua, aceitem a transferência do local de trabalho motivada pelo encerramento das portas de trabalho ou actividade, as condições dessa transferência devem de constar em documento escrito e respeitar o consagrado em AE em vigor;

As negociações de um novo acordo de empresa devem iniciar-se e decorrer durante este último trimestre, tendo por base as actuais relações colectivas de trabalho e a proposta comum apresentada pelos sindicatos;

Para 2021 e com base nos conteúdos constantes no Caderno Reivindicativo, sejam concretizados novos valores salariais.

O plenário geral de Trabalhadores