IEFP mantém cantinas encerradas e põe em causa 200 postos de trabalho

IEFP mantém cantinas encerradas e põe em causa 200 postos de trabalhoA Federação dos Sindicatos da Alimentação exige que o IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional reabra de imediato o serviço de refeições das cantinas dos centros de formação, a exemplo, aliás, do que já acontece com as cantinas escolares. Em causa estão os postos de trabalho de 200 trabalhadores.

Os centros de formação profissional do IEFP já reabriram e as turmas de formandos já estão a funcionar em pleno, desde o inicio deste mês, mas as cantinas continuam fechadas.

A generalidade dos trabalhadores das cantinas do IEFP esteve em regime de lay-off até final de Julho, com perdas salariais enormes, e neste momento não sabe o futuro dos seus postos de trabalho.

Comunicado de imprensa da Federação dos Sindicatos da Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal:

IEFP MANTÉM CANTINAS ENCERRADAS E PÕE EM CAUSA CERCA DE 200 POSTOS DE TRABALHO

O IEFP tem cerca de 30 cantinas de centros de formação concessionadas às empresas Eurest, Ld.ª e Euroessen, Ld.ª, onde trabalham mais de 200 trabalhadores.

Os centros de formação profissional já reabriram e as turnas de formandos já estão a funcionar em pleno desde o inicio deste mês.

Contudo, a esmagadora maioria das cantinas continuam encerradas.

Estão em causa os postos de trabalho de esmagadora maioria dos trabalhadores destas cantinas.

Segundo a informação que chegou à FESAHT, apenas estão a funcionar 2 cantinas no Sul, 2 no Centro e uma no Norte.

A generalidade destes trabalhadores esteve em regime de lay-off até final de julho, com perdas salariais enormes, e neste momento não sabe o futuro dos seus postos de trabalho.

As empresas concessionárias transferiram à força trabalhadores para outras cantinas, mas muitos trabalhadores continuam em casa, sem funções, sem saber quando vão retomar a sua atividade profissional, pois as concessionárias dizem que o IEFP as impede de reabrir as unidades.

Assim, a FESAHT denuncia publicamente tal situação e exige que o IEFP reabra de imediato o serviço de refeições das cantinas dos centros de formação, aliás a exemplo das cantinas escolares.