Protesto frente ao Hospital Garcia de Orta pela contagem do tempo de serviço dos enfermeiros

SEP PROGRESSAOSEMILUSAO WEB 640O descongelamento de progressões devido desde Janeiro de 2018 está ainda por cumprir para os enfermeiros. Amanhã, terça-feira, vão reunir-se em frente ao Hospital Garcia de Orta, em Almada, para exigir a contagem de todo o tempo de serviço.

Nota à Imprensa do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses:

Enfermeiros protestam, em frente ao Hospital Garcia de Orta, pela contagem de todo o tempo de serviço.
Enfermeiros exigem solução!
28 de julho, pelas 11 horas
Entrada principal do Hospital Garcia de Orta (Almada)

O descongelamento de progressões devido desde janeiro de 2018 está ainda por cumprir para os enfermeiros.

Os heróis da linha da frente cumprem diariamente a missão que lhes é confiada mas não veem concretizadas medidas de reconhecimento concreto por parte do Governo, nem sequer o que legalmente lhes é devido.

O Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta, após várias reclamações juridicamente fundamentadas por parte do SEP, corrigiu a atribuição de pontos para efeitos de progressão a alguns enfermeiros da instituição - os ex. funcionários públicos, o que é de facto positivo, contudo devido às orientações do Governo, mantém sem progressão centenas de enfermeiros. Nomeadamente os enfermeiros com Contrato Individual de Trabalho sem qualquer atribuição de pontos para efeitos progressão e enfermeiros, ex. funcionários Públicos, com cerca de 20/25 anos de trabalho, que não contam todo o tempo de serviço, permanecendo assim na primeira posição da tabela remuneratória como um recém-licenciado.

Esta posição do Governo tem merecido a oposição deste sindicato que sustenta não existir ancoradouro jurídico para esta discriminação e que tem denunciado esta enorme injustiça.

Consideramos que é uma discriminação inadmissível, mais gravosa ainda no atual contexto, consubstanciando um desrespeito pelo empenho destes profissionais.

Por outro lado, é urgente o reforço das equipas com a admissão de enfermeiros que deve ser concretizado com a vinculação definitiva de todos os precários, contratados por períodos de 4 meses, e a contratação com vínculo definitivo para os novos profissionais.

É urgente que o Governo dê orientações para que estas injustiças sejam eliminadas e que todo o tempo de serviço seja considerado, corrigindo esta injustiça hedionda a que tem sujeitado os enfermeiros.

Valorizar o seu contributo no contexto desta pandemia assoladora, evita lutas com maior dimensão e impacto no Serviço Nacional de Saúde.

Os enfermeiros estarão reunidos em protesto dia 28, às 11 horas, na entrada principal do Hospital Garcia de Orta,

para denunciar estas injustiças e exigir soluções para estes problemas que se avolumam e agravam com o passar do tempo.